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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Para casais II - As 5 linguagens




Retornando ao post passado Para casais I , como já havia dito, vamos à parte científica do assunto.
Bem, existem 5 linguagens do amor, 5 maneiras de sentir sua presença. E dentro de cada um de nós reina uma principal que se reflete na maneira como demonstramos nossos sentimentos por quem amamos. São elas:



Palavras de afirmação: Usar palavras que estimulem a outra pessoa é uma forma fun­damental de expressar amor. "Você fica bem nesse vestido”, “Obrigada por levar  o lixo para fora." Todas essas expressões são palavras de afirmação que podem ser direcionadas ao compor­tamento, à aparência física ou à personalidade do outro. As palavras podem ser faladas, escritas ou até mesmo cantadas. Para pessoas cuja principal linguagem do amor consiste em expressões de incentivo, tais palavras são como chuva de pri­mavera sobre o solo ressecado.

Tempo de qualidade: Dedicar tempo a alguém significa dar a essa pessoa nossa aten­ção exclusiva. Para uma criança pequena, é sentar-se com ela no chão e brincar de bola. Para um cônjuge, é sentar-se no sofá e olhar um para o outro enquanto conversam, ou fazer uma caminhada perto de casa, só vocês dois. O que importa não é a atividade, mas o fato de vocês terem tempo para ficar juntos. Quando você dedica tem­po a alguém, está dando a essa pessoa uma parte de sua vida. E uma forma profunda de demonstrar amor.

Presentes: Dar presentes é uma expressão universal de amor. Os pre­sentes dizem: "Ele estava pensando em mim, veja só o que comprou". Para algumas pessoas, os presentes são a principal linguagem do amor. Nada faz se sentirem mais amadas do que receber um presente. E estes não precisam ser caros. Você pode pegar uma pedra colorida e de formato incomum durante uma caminha­da, levá-la para casa e dá-la a quem gosta.

Atos de serviço: Se resume no ditado: "Um gesto fala mais que mil palavras". Realizar algo que você sabe que a outra pessoa gostaria que fizesse é uma expressão de amor para quem tem atos de serviço como sua linguagem. Lavar a louça, consertar o chuveiro ou dar banho no cachorro.
A pessoa que fala essa lingua­gem do amor está sempre buscando o que fazer pelos outros. Para esses, as palavras podem ser vazias se não forem acompanhadas de ações. O marido diz: "eu te amo", e a esposa pensa:
se me amasse mesmo, faria alguma coisa aqui em casa. É possível que ele esteja sendo sincero em suas palavras de afir­mação, mas não está tocando a esposa emocionalmente, pois a linguagem dela é atos de serviço; sem isso, ela não se senti­rá amada.
"O homem que se pega pelo estômago" não é verdadeiro para todos os homens, mas pode ser para aquele cuja principal linguagem do amor são atos de serviço. E aquele que diz "ela quer um empregado" não está disposto a melhorar em nada a relação.

Toque físico: Muito antes de a criança entender o significado do amor, ela se sente amada por meio do toque físico. Abraçar e beijar uma criança de seis anos quando vai para a escola pela manhã é uma forma de encher seu reservatório de amor. O mesmo vale para o casal.


O objetivo é um reservatório de amor cheio. O elemento essencial para garantir que seu cônjuge, seus fi­lhos ou seus pais sintam-se amados é descobrir sua principal linguagem do amor e usá-la constantemente. [...] Depois, jogue uma pitada de cada uma das outras quatro linguagens como um tempero especial” para que ela quase sempre tenha certeza do seu amor.
                                                        Gary Chapman

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Um comentário:

  1. O problema do dito "amor" é a unilateralidade!Como uma "entidade" orgânica e mutualista as pessoas se esquecem que beneficiar o próximo também é beneficiar a si mesmo!O amor se tornou um sentimento, uma dependência e não uma cooperação que busca o bem estar do nós em detrimento à individualidade.Acredito que o modo ocidental e capitalista reforçou esse individualismo de forma à ressaltar o produto "fama" e assim, vender sub produtos que os levariam à um lugar diferenciado, de destaque, que é uma coisa quase absurda pois os olofotes são fraquiados quase sempre aos que interessam à mídia como produto.Uma coisa interessante que descobri assistindo um documentário a respeito dos conceitos coletivistas japoneses é que eles visam a sociedade em detrimento à própria felicidade, que para eles é coisa secundária.Por isso tamanha calma nas tragédias e tamanha educação!A coisa é mais complexa mas já ta virando um livro e vc vai ficar entediada em ler!Vc é uma garota muito inteligente!Dá prazer em te ler!Um abração!

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