A preocupação com que se explica na intenção de acalmar meus desesperos faz sala pro vendaval no qual se transforma quando na minha vida se intromete. Tão bonita é a insistência de quem me faz prometer o óbvio, que vou me cuidar. É, parece mesmo que você conseguiu. Fez de suas soluções, meu conforto. Do meu desespero, seu cuidado. Fez de você, minha paz.
Suas piadas, engraçadas ou de caráter duvidoso, parecem se encaixar no meu ouvido e zombar da minha disponibilidade integral em escutá-las. O romantismo que você não hesita em jogar na cara, depois de tanto tempo ainda me impressiona.
Suas piadas, engraçadas ou de caráter duvidoso, parecem se encaixar no meu ouvido e zombar da minha disponibilidade integral em escutá-las. O romantismo que você não hesita em jogar na cara, depois de tanto tempo ainda me impressiona.
Por você sou assim, me interesso, não disperso. Em você vejo tudo: a causa da minha volúpia, o produto do meu carinho. Te olhando sinto fome, respiro versos. Você a vontade de quem pensava que o mundo fosse deveras acabar. Custo a crer que não tenha sido feito pra mim.
Por isso, me acolha, sem resistências, reticências, concorrências. Sem sentenças ou desavenças, esteja comigo. Me envolva nessa parte minha guardada em ti, sem muito pensar. Faz de mim o que não tira, o que não esquece. De uma vez por todas, seja todo meu.
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"O produto do meu carinho". Gostei deste conceito. Beijos.
ResponderExcluirAs "vezes" e "reveses" do mesmo sentimento!O amor (ou paixão, que seja) são a matéria prima da dor dos versos tristes e da júbilo dos versos alegres!Continuo gostando da forma como escreve!As banalidades dos relacionamentos tem uma nova cor nas suas letras!Abração!!!!
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